A Alfort Petroleum espera contribuir com uma quotização de 10% no aumento da produção de petróleo de Angola, estimada em 1,2 milhões de barris de petróleo/dia, estratégia adoptada após a empresa ter ganho, recentemente, o contrato para a pesquisa do bloco 8, da Bacia terrestre do Cuanza.
Em declarações ao Jornal de Angola, o Director Geral da Alfort Petroleum, Carlos Pallete, disse que a ambição da petrolífera angolana é posicionar-se entre as grandes operadoras do sector dos petróleos em Angola, e participar activamente no desenvolvimento e crescimento da economia nacional.
De acordo com Carlos Pallete, numa primeira fase, vão ser feitos estudos geofísicos e geológicos de campo, no bloco 8, da Bacia do Cuanza, para se determinar as capacidades reais de produção de petróleo.
Segundo o Director Geral, no bloco 8, a Alfort Petroleum, como operadora principal, detém uma participação de 50%, seguido pela MTI Energy com (20%), Simples OIl (20%) e Monka OIl (10%).
Carlos Pallete apontou que a principal expectativa da companhia petrolífera é contribuir para o aumento da produção de petróleo no Onshore angolano. “Estamos ansiosos em começarmos com os estudos geofísicos e geológicos. Mas, antes de falarmos de exploração e produção, existe um processo que deve ser cumprido, porque, primeiro, devemos ver a área onde está o bloco. Aliás, a ideia é removermos as pessoas que vivem próximo da zona a ser explorada, atribuindo-as casas, assim como a construção de centros médicos, escolas e vias de acesso para que possam estar num ambiente mais cómodo”, disse.
Para o Director Geral, a Alfort Petroleum é uma empresa nova no sector petrolífero, em Angola, e espera ganhar o seu espaço com as actuais reformas em curso, que estão a atrair várias empresas petrolíferas do mundo.
“Somos uma empresa jovem e com as iniciativas de licitações de concessões petrolíferas que estão a ser promovidas por parte da Agência nacional de Petróleos e Gás (ANGP), no âmbito das reformas, está a incentivar muitas empresas a participarem em várias licitações, com capitais nacionais e estrangeiros, como a Alfort Petroleum e a MTI Energy, assim como outras que estão a participar nos blocos das Bacias do Cuanza e Congo”, referiu.
Carlos Pallete, com 44 anos de experiência no sector petrolífero, destacou que o foco da Alfort Petroleum é participar e contribuir para o crescimento da economia angolana, no quadro da política do Executivo de diversificação económica, principalmente na produção de petróleo.
A Alfort foi fundada em 2007 com o objectivo de fornecer serviços de excelência à indústria petrolífera. A AlfortPetroleum participa, desde 2014, nas licitações de concessões petrolíferas para Onshore.Com uma qualidade reconhecida pelos parceiros e mercado, permitiu a petrolifera evoluir de um prestador de serviços à Companhia de Pesquisa e Produção. Hoje, oferece um leque alargado de serviços do sector petrolífero e possui know-how especializado em todas as áreas do sector da energia petrolífera, com destaque para Pesquisa e Produção Onshore e Offshore, comércio de Crude, comércio de Gás Natural, distribuição, Marketing e Venda de Produtos derivados de Petróleo, Gasolina, Combustível de Avião, Gasóleo, Mazut e outros.
