Malanje: MPLA já tem longo caminho percorrido para ganhar o voto

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O MPLA, em Malanje, já leva um longo caminho para convencer o eleitor a votar no número “8” do boletim de voto no próximo dia 24 de Agosto do corrente ano. O trabalho para angariar o voto do eleitor malanjino arrancou no pretérito dia 26 de Julho.

A região Songo, que integra os municípios de Quirima, Luquembo e Cambundi-Catembo, marcou a abertura da campanha eleitoral, na província de Malanje, abrangendo os municípios do Quela e Caculama.

O Primeiro Secretário do Comité  Provincial de Malanje do MPLA, Norberto dos Santos “Kwata Kanawa”, comanda a grande máquina que em cada esquina, aldeia, mercado e outros aglomerados mobiliza militantes, simpatizantes e amigos para votarem no referido partido no dia 24 deste mês e ano.

Com um grande vigor, Kwata Kanawa tem levado a

mensagem aos potenciais eleitores, apresentando ao público alvo o manifesto do seu partido, bem como de todas às acções que um Executivo do MPLA pretende realizar para dar continuidade às obras iniciadas durante o anterior mandato, indicando a construção de infra-estruturas económicas e sociais para o bem-estar e felicidade dos angolanos.

Na região Songo (Quirima, Luquembo e Cambundi-Catembo), o Primeiro-Secretário do Comité Provincial de Malanje do MPLA, Norberto dos Santos “Kwata Kanawa” garantiu a realização de mais investimentos nos vários domínios da vida sócio-económica da província, com destaque para os sectores da educação, saúde, água e energia eléctrica. Para que isso se possa materializar, o número 1 do MPLA em Malanje, afirmou que é importante dar o voto certo no número 8 e no seu líder, João Lourenço, no próximo dia 24 de Agosto.

No município de Quirima, que dista 310 km da cidade de Malanje, Norberto dos Santos “Kwata Kanawa” valorizou a realização dos actos políticos de massa pelas forças concorrentes, referindo que se trata de uma actividade ímpar neste início da “festa da democracia”.

Kwata Kanawa destacou a necessidade do respeito pelas diferenças partidárias, realçando que o MPLA é um partido contra o tribalismo, o racismo e todas as outras formas de discriminação e que sempre esteve ao lado dos interesses mais sagrados do povo angolano.

Durante a actividade política, incentivou as organizações de base do partido, designadamente a OMA e a JMPLA, a intensificarem às acções de mobilização para a caça ao voto, contactando os potenciais eleitores casa-a-casa, para garantir uma vitória esmagadora do MPLA nas eleições gerais do dia 24 deste mês.  

O dirigente partidário reiterou o apelo para a população depositar o voto no MPLA e no seu candidato, João Lourenço, para que se possa dar continuidade ao seu programa de governação.

Mais uma oportunidade para governar

Em Luquembo e Cambundi-Catembo, Kwata Kanawa presidiu igualmente aos actos políticos muito concorridos por militantes, simpatizantes, amigos do partido e população, em geral, tendo solicitado aos potenciais eleitores no sentido de renovarem o voto de confiança ao MPLA.

O político afirmou, ainda, que o MPLA não quer confusão, augurando que as eleições deste ano sejam pacíficas e transformadas numa verdadeira festa da democracia. Kwata Kanawa defendeu também  a necessidade da realização de acções de mobilização diárias para a manutenção da tradicional vitória de 5-0 na província de Malanje.

 
Maior mobilização

A máquina eleitoral do MPLA prosseguiu a caça ao voto no município do Quela, que integra a região da Baixa de Cassanje, 115 quilómetros a leste da cidade de Malanje, onde apresentou o manifesto eleitoral e o programa de governo, no âmbito da campanha para as eleições de 24 de Agosto.

Kwata Kanawa disse que o município do Quela é uma região histórica, lembrando o bárbaro massacre de 4 de Janeiro de 1961, em que milhares de camponeses foram mortos a mando da antiga companhia luso-belga Cotonang, por se terem revoltado contra o trabalho forçado e o baixo preço do algodão.

O Primeiro Secretário provincial do MPLA defendeu, por isso, a necessidade de se fazer advocacia junto da Assembleia Nacional  para a institucionalização do 4 de Janeiro como feriado nacional, após as eleições gerais.

 Assegurou que um governo do MPLA vai continuar a auscultar as preocupações da população e traçar estratégias de desenvolvimento. O político garantiu a reabilitação da estrada que dá acesso ao município do Quela e revelou que já existe uma empresa que vai proceder à compra da produção de algodão dos camponeses locais, cuja primeira safra acontece no decurso deste mês.

 Kwata Kanawa apelou aos jovens a apostarem forte na formação académica e técnica, por se tratar da força motriz para o desenvolvimento sustentável do país.

 
Cacuso

Em Cacuso, o acto político de massas foi orientado pelo Segundo Secretário do Comité Provincial do MPLA, Manuel Carvalho da Costa, que considerou a paz e o desenvolvimento como prioridades absolutas do partido maioritário em Angola.

Nelo de Carvalho assegurou que a escolha do lema “MPLA, paz e desenvolvimento” representa a preocupação do partido no poder em ver o país desenvolvido nos seus mais variados domínios.

Lembrou que já no passado dia 31 de Julho, o Primeiro Secretário do Comité Provincial de Malanje do MPLA, Norberto dos Santos “Kwata Kanawa”, apelou, no município de Cangandala, 28 quilómetros a Sul da cidade de Malanje, para a necessidade de as eleições serem realizadas num clima de paz e harmonia, por considerar que o acto eleitoral é uma festa para todos.

 
Jovens devem saber filtrar as mensagens

O membro do Bureau Político do Comité Central do MPLA, João Diogo Gaspar, alertou, no município de Cacuso, os jovens que saibam filtrar as mensagens espalhadas nesse período de campanha pelos demais partidos concorrentes às eleições de 24 de Agosto.

O político, que falava à margem do acto político de massas do Comité Provincial de Malanje do MPLA à massa militante do município de Cacuso, acusou algumas formações políticas concorrentes de transmitirem mensagens de ódio e de raiva. “Angola já viveu muitas situações adversas, fruto da guerra e já não é momento para começarmos a exprimir sentimentos de ódio ou sentimentos de raiva, porque o momento é de começarmos a pensar na paz e no desenvolvimento” do país, afirmou.

Salientou que o MPLA é um partido sério e desta forma, vai continuar a trabalhar para o povo angolano a vários níveis, levando protecção aos idosos e criando emprego para os jovens, a fim de garantir o bem-estar da população. “Nós vamos continuar a dialogar e a andar porta-a-porta para transmitirmos aquilo que é a nossa visão junto do eleitor, para poder dizer o que está no manifesto eleitoral, o que está no programa, e o nosso eleitor possa estar confiante naquilo que é a nossa proposta de governação para os próximos cinco anos”, assegurou.

João Diogo Gaspar explicou que o programa de governação concebido pelo MPLA apresenta eixos bastante sólidos no que diz respeito ao desenvolvimento humano, ao bem-estar e ao crescimento sócio-económico.

Acrescentou que o MPLA e o seu líder, João Lourenço, sempre tiveram a preocupação pelo bem de todos os angolanos, sem excepção de cor, raça, religião ou opção política.


Município de Cangandala

Em Cangandala, o Primeiro Secretário do Comité Provincial de Malanje do MPLA, Norberto dos Santos “Kwata Kanawa” voltou a defender a necessidade das eleições serem realizadas num clima de paz e harmonia, para que o acto eleitoral seja uma festa para todos.

“O que nós queremos é que haja uma campanha ordeira, uma campanha que respeite os outros, uma campanha urbana, é isso que o MPLA quer. Que cada partido faça os actos políticos de massas sem arruaças e explique o que vai fazer, e não fazer confusão”, pediu o político.

Acrescentou que os angolanos já não podem voltar a viver um período de turbulência, como a guerra que vitimou muitos dos melhores filhos desta Pátria.

“Os angolanos não querem mais confusão. Nós já sofremos muito. Só aqueles que não estiveram aqui em Angola, os que não viram a guerra, é que querem fazer confusão. Uns estavam em Portugal, outros na Itália, não sabem o que é a guerra, por isso é que estão a brincar com o fogo. Nós que sabemos o que a guerra é, estamos a dizer aos militantes e à toda a população, guerra mais em Angola, nunca”, afirmou.

Sobre a falta de afixação das listas pela Comissão Nacional Eleitoral (CNE), Kwata Kanawa explicou que tal exigência contraria a lei, pois, disse, “a lei diz que a CNE tem que entregar o mapeamento dos locais das assembleias de voto e cada partido organiza os seus militantes para aquela assembleia. Portanto, não nos deixemos mentir, a lei é clara”, acrescentou.

O político precisou que o MPLA não engana ninguém, “e quando não conseguimos fazer as coisas, temos a coragem de vir dizer às pessoas porque é que não fizemos. Um grande exemplo foi o do camarada Presidente João Lourenço, que teve a coragem, a determinação e a humildade de pedir perdão aos angolanos por causa do 27 de Maio, mais nenhum outro partido o fez. Aqueles que mataram mulheres e crianças em fogueiras ainda não apareceram a pedir desculpas ao povo angolano. Aqueles que destruíram este país, ainda não tiveram coragem de pedir desculpas aos angolanos, então, temos que ver quem são os partidos verdadeiros” para a realização de Angola e dos angolanos.

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