
A TAAG e a construtora norte-americana Boeing, principal fornecedor de
aeronaves para a companhia de bandeira nacional, chegaram a acordo sobre a
resolução de “pendências financeiras” criando as condições para cooperação
ao nível de fornecimento de aeronaves para o futuro.
Segundo um comunicado de imprensa da TAAG, após uma longa e complexa
negociação levada a cabo desde a tomada de posse da nova administraç
ão da
TAAG junto da Boeing, “comunicamos ao mercado que as duas entidades
chegaram a acordo quanto ao valor e à forma de pagamento das pendências
financeiras, geradas entre outros, durante a fase de pandemia que afectou a
actividade das companhias aéreas a nível global e agravou a dívida à
fornecedores”.
Este acordo actualiza algumas premissas do Memorando de Entendimento
(MOU) celebrado entre as partes, indo ao encontro dos interesses da TAAG em
obter um ajustamento de pricing de serviços mais favorável e alinhado ao
contexto actual do mercado da aviação comercial a nível internacional.
Este entendimento “reforça a credibilidade internacional da TAAG e é um sinal
claro de que a TAAG está activa no mercado, aberta ao diálogo com todos os
stakeholders”.
“A TAAG sinaliza o espírito de abertura e postura colaborativa da Boeing em
todo este processo e agradecemos o suporte dado para a implementação da
nossa estratégia de recuperação das aeronaves e planeamento no reforço da
frota” afirma Eduardo Fairen, presidente da Comissão Executiva da TAAG,
citado pela nota.
Companhia de bandeira repõe voo Luanda/Cabinda
A TAAG informa que o voo DT126 Luanda-Cabinda, do dia 10 de Setembro,
que transportava 122 passageiros, numa aeronave tipo Boeing 737-700, foi
efectuado ontem. Numa nota de esclarecimento, a transportadora de bandeira
nacional informa que contrariamente ao que tem sido veiculado nas redes
sociais e plataformas digitais, a aeronave fez uma aterragem normal.
“Tratou-se de uma situação comum e de rápida resolução, sendo que a
aeronave foi colocada prontamente operacional, tendo a mesma aeronave
seguido viagem para Cabinda hoje dia 11 de Setembro, realizando o habitual
voo de reposição aos passageiros impactados”, aponta a fonte. A companhia
explica que minutos “após a decolagem foi sinalizada pela equipa de tripulação
uma questão técnica, e como é habitual, e no seguimento das medidas de
segurança aplicadas na companhia, a aeronave fez o retorno a Luanda (base
de manutenção) para recuperação da situação em causa”.