
O Ministro das Relações Exteriores, Téte António, participou, ontem, em Luanda, na 1103 ª Reunião Virtual do Conselho de Paz e Segurança da União Africana (UA), que procedeu à actualização da situação política na região leste da República Democrática do Congo (RDC), face às novas ocorrências.
A reunião, segundo a nota de imprensa do Mirex, decorreu a partir de Addis Abeba (Etiópia) e foi presidida pelo representante permanente da República da Gâmbia na União Africana e Presidente do Conselho de Paz e Segurança da União Africana para o mês de Agosto, Embaixador Jainaba Jagne.
O Conselho examinou o processo de mediação da Conferência Internacional sobre a Região dos Grandes Lagos liderado por Angola, das Comunidades da África Oriental e Económica dos Estados da África Central e da Conferência Internacional sobre a Região dos Grandes Lagos.
O evento analisou possíveis caminhos e formas que possibilitem a União Africana apoiar o processo político em curso, incluindo a desmobilização da força regional da Comunidade da África Oriental, para melhor abordagem da situação do leste da RDC.
A estratégia que priorize a harmonização e complemento de todos os esforços de paz entre as partes interessadas, com foco na racionalização do quadro político e militar em curso, no âmbito do conceito da Força Africana de Alerta Prévia e no quadro político da União Africana sobre desarmamento, desmobilização, reintegração e reforma do sector de segurança, também foi avaliada na reunião.
Téte António falou na qualidade de
presidente da Conferência Internacional da Região dos Grandes Lagos (CIRGL), na base da decisão adoptada na 16ª sessão extraordinária da Assembleia da União sobre o Terrorismo e Mudanças Inconstitucionais de Governo, realizada em Malabo, Guiné Equatorial, em Maio último.
Durante o encontro virtual da organização continental também discursaram o comissário para as Relações Políticas, Paz e Segurança da União Africana, Bankole Adeoye, além dos representantes dos Governos da República Democrática do Congo, Ruanda, Quénia, Burundi, e das Comunidades Económica dos Estados da África Central (ECCAS) e de Desenvolvimento da África Austral (SADC).